segunda-feira, 2 de maio de 2016

Por que a coruja?


                   
                     Escolhemos a coruja como mascote porque, segundo a mitologia grega, ela é símbolo da sabedoria, possui olhos adaptados para enxergar no escuro e seu olhar, para os gregos, parecia simbolizar a racionalidade. Esse olhar tornou a coruja símbolo do conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo. O primeiro tipo de conhecimento vem da reflexão racional sobre os fatos, enquanto a intuição vem da percepção simples e imediata das coisas. Ora, como as corujas se orientam pela reflexão (da luz solar na lua) e não pela percepção direta (da luz solar), os gregos as associaram ao conhecimento, fruto da reflexão e sabedoria.
                     A coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não veem. Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal notívago (noturno), era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.
                    Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
                    A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A grande capacidade de visão e audição torna as corujas exímias caçadoras.
                    A coruja é escolhida como mascote dos escoteiros e dos cursos universitários de Filosofia, Pedagogia e Letras.
                    O termo "coruja" geralmente é aplicado ao pai ou à mãe que ressalta com um certo exagero as qualidades dos filhos. É extensivo a outros familiares como tios, avós e outros.

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